Não valorizando a proibição de ser, ir por aí… sendo!
Ah obrigada universo por finalmente me mostrares que
tenho a permissão de ser quem sou,
o que sou,
como sou
Exuberante e afável
Sensata e louca
Mãe e amante
Alegre e triste
De ir por aí abrindo os braços e abraçando o mundo
E outras vezes ir de colo em colo, lacrimejando
Obrigada por teres feito de mim mulher, inteira.
Doce, gentil, forte, perseverante, guerreira
Sol e lua
Chão e lava
Rio e sopro
Cântico e silêncio
Obrigada por não me teres deixado desistir de ser,
Mesmo maltratada
E hoje, a proibição de ser eu, nem a vejo.
E ando por aí, vitoriosa, feliz, amada, amante… sendo!
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