DO CONTRA, SEMPRE
Quando eu estava gorda, estava gorda, era a primeira a dizê-lo. Pior mesmo foi quando me chamaram burra, feia, antipática e disseram que não servia para nada. Ainda era criança e acreditei. Creio que me “fiz” mesmo burra, feia e antipática para dar razão às minhas crenças (e às pessoas que mas impingiram). Foi preciso muita Psicoterapia, muito Grupo de Auto-Ajuda, muita Biodanza, muita Expressão Dramática, muita sabedoria ancestral, muito cuidar dos outros com sucesso e finalmente a Astrologia para me mostrarem que Sirvo Para Alguma Coisa, que Sou Inteligente… que se calhar até sou bonita… Até deixei de ser gorda…!!!! Já não vou em “waves” sejam de que espécie forem. São pura areia para os olhos, mesmo quando parecem muito justas, muito feministas, integralistas. Cheias de moral oca… Que julga e condena os outros e que faz o contrário do que apregoa.