Estar cá pode ser tão bom!
De um borbulhar tão doce.
Enorma-se o sorriso
A alegria.
Justifica-se (como se justifica!) esta passagem por aqui.
Emano, sei que emano
E é tão bom!
Contam-nos tantas histórias de mentira!
Se vos disserem que a vida é chuva, rejeitem,
Pois se for chuva, será chuva dourada:
Busquem-na!
Se vos disserem que são feios, não acreditem!
Feias são as palavras que se dizem sem coração.
Se vos disserem que não sabem, quando agem o que diz o
peito,
Não acreditem!
Só o peito diz a verdade.
Quem diz isso ainda não sabe que a verdade é permitida.
Viva, viva e viva a verdade!
Viva este borbulhar tão doce que sou eu cá dentro.
Já te sentiste?
Já ousaste sentir o que diz o corpo?
O coração, a barriga, o baixo-ventre, o sexo, as pernas,
os pés, o rosto, os lábios, o interior da boca, o pescoço?
Vá, ousa!
Ousa sentir-te. Ousa descobrir-te. Ousa sentir a verdade
que há em ti.
Tão bela! Tão doce! Tão colo. Tão júbilo.
Juro!
Ousa e descobrirás.
Hoje o corpo é gasoso
De um borbulhar tão doce.
E como eu amo esse estar-tão-bem.
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