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A mostrar mensagens de dezembro, 2012

Obrigada!

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Agradeço imensamente a quem me ajudou a renascer Sati neste ano de 2012 e me nutriu para que Sati pudesse crescer e firmar-me. Aos meus pais que um dia me pariram, a mim que decidi querer fazer diferente, à Teresa que me fez nascer o gosto pelas massagens e à Yara que me convenceu a fazer um workshop. À Luísa que me ensinou pela primeira vez que o toque amoroso é terapêutico e que me fez descobrir o manancial de cuidadora que existe em mim. Ao Cristiano que me tem ajudado a reinventar e a ser uma pessoa muito mais determinada. Aos meus mestres de meditação e Dhamma, Paulo, Sagara, Ajahns Summedho, Jayanto, Candasiri; Bhikkhus Appamado e Dhamiko; Tulku Pema Wangyal Rimpoché, Dalai Lama (e outros mais) por me ajudaram a ser uma pessoa muito mais calma, amorosa, consciente de mim e dos outros. Aos monges Ajahn Vajiro, Bhikkhus Subbadho e Kancano por terem materializado esse sonho imenso da Maria (à Maria) de trazer um Mosteiro Budista para Portugal. Às pessoas maravilhosas que dura

A minha receita de sonhos

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Além da farinha, do açúcar, da laranja e da abóbora, juntei o desejo de muita paz em todos os corações, só alegria, só compaixão, só bondade. Imaginei como seria se todas as pessoas agissem só movidas por bondade e compaixão. E foi isso que coloquei nos sonhos, que ofereço a todos sem excepção. 

2012 foi um ano maravilhosamente bom, tal como decidi

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Tenho estado a ver as pessoas fazerem levantamentos do ano que passou. Também tenho que fazer o meu e sobretudo os planos para o que aí vem, pois se não agarrar o destino pelas mãos agarra-me ele a mim. E precisamente porque pela primeira vez agarrei o ano que passou pelos colarinhos, tive talvez o melhor ano da minha vida. Isto enquanto o país mergulhava no caos e grande parte das pessoas decidiu  ir com ele, como é normal, pois confundem-se com Portugal. Eu confundo-me com "o rio da minha aldeia", com as serras, as rebentações das ondas, o sol e a chuva; mas não me confundo com a industrialização sem motivo, com o betão armado, com a desigualdade social, os sem-abrigo, os ricos, os animais assassinados. Eu não dou à troika o direito de me afundar, porque não lhe dei o direito de entrar na minha vida. Nunca votei nos que governam ou governaram; nunca defendi o ódio, a concorrência, o egoísmo, a violência. Então, pela primeira vez na vida percebi que tenho que seguir um camin

Apaixonada

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apaixonada pela vida pelos sorrisos pelo sol pelos abraços labaredas de vida pela incandescente ternura pela infinitude da nossa grandiosidade quando ousamos ser juntos

A abundância do universo

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Às vezes lembro-me de duvidar da abundância do universo, mas logo ele se apressa, no momento certo, a devolver-me a certeza da sua existência. Uma abundância justa, equilibrada. Nada de excessos, que a abundância de excessos leva ao desequilíbrio, à destruição da natureza e da integridade física e emocional dos seres. Uma abundância que me permite ter onde me abrigar, o que comer, cuidar do meu be m-estar físico e emocional. Se decido ajudar alguém, o universo também se encarrega de me fornecer os meios. Não fazer pelo outro o que ele pode fazer por si, mas apoiá-lo, com alimentos, abraços, tratamento, experiência de vida, o quer que seja que o ajude a ser e o ajude a ajudar outros. Estamos todos ligados. O vosso sofrimento é o nosso e a vossa alegria seguramente também. Se tivermos consciência disto, temos sempre enormes motivos para estar felizes, porque há sempre alguém feliz; e seremos mais compassivos com os outros, aliviando o sofrimento. Se todos fossemos assim, acredito que o

Livre

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há um ano que todos os meus tempos são livres e não só os fins de semana e depois das vinte faço com eles o que bem entendo e ninguém me exige que minta, seja superior, inferior, idiota, acéfala, super-céfala há um ano que deixo escorrer pelo corpo só o que me apetece e que sorrio onde, quando, como e para quem quero que vou ver o mar quando escolho e quando não posso ir é porque assim quis há um ano que não sou confrontada com olhos raivosos de superioridade inferior há um ano que basicamente me habita amor Que possa estender-se a todos os seres esta festa imensa de ser livre