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A mostrar mensagens de setembro, 2015

Prazer

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Èxtase da beata Ludovica, Bernini Em que estado está o meu coração quando tenho prazer? Em sorriso profundo! Ele e todo o corpo. Não preciso de nada nem de ninguém. Basta-me eu própria c onectada comigo, atenção nas células e aí está ele, umas vezes subtil, outras de risos imensos. Uma brisa, gotas de água, o toque de uma pena, o escorrer de dedos amorosos, o encontro de um corpo na mesma sintonia podem obviamente ampliá-lo e ampliam-no, mas só o ampliam porque eu tenho capacidade de o sentir, estou aberta a ele e aberta às várias nuances que pode apresentar. E se o prazer me dá um sorriso no corpo todo, às vezes sonoras gargalhadas, poderá tal prazer ser mau? Será legítimo, inteligente, de bom-senso proibir ou de alguma forma castrar este prazer? Grata sou a todos os que ajudam ao resgate do prazer. Resgate de termos prazer pelo simples facto de estarmos vivos, de nos permitirmos ser o que biologicamente somos, por nos permitirmos cumprir a matriz divina com que fomos c