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A mostrar mensagens de janeiro, 2013

Sent(r)ada

(Variações sobre o mote "sentada no meu cavalo centro-me") I Praia Abro os braços e o peito em direcção ao sol Deixo-o entrar-me Sinto Toda eu vibro finamente E vivo II Ondas bastas e vastas borbulham e ronronam Abro os braços, o peito, todos os sentidos, toda a atenção para o mar Deixo-o entrar-me Sinto Vibro Sou paz Pura calma Alegria Felicidade E vivo. Claramente vivo. III Sent(r)ada na areia Só os pés são pele E deleitam-se nesse toque suave Que os penetra tão fundo Até todo o corpo Acendendo um sorriso interno Sensações doces Prazer. Fico-me longamente assim Vivendo. Como sou paz! E o sol afaga-me o rosto Toca-me as mãos Entra-me no peito Junta-se à areia E vivo. Tenho prazer Tenho paz Tenho conforto Tenho bem-estar Tenho alegria Tenho sorriso. Não é isto que é normal alguém querer? Tenho tudo! E até me tenho a mim. IV Grata, tão grata À areia Ao

Hoje sou

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hoje sei que sou labareda até aqui adormecida debaixo de uma terra que me foi jogada em cima hoje sou a paz que não me foi permitido ser

Para o mundo, para mim

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Abraço bem aberto, doando o coração... e a respiração... e colhendo o coração, e a respiração... e explodindo sorrisos

Louca

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Talvez eu seja sol e tu fogo Talvez eu seja rio e tu mar A foz do próprio Tejo a desaguar Talvez sejas tu árvore e eu terra Tu lençóis e eu cama Tu chão e eu lama Talvez eu seja tu e tu eu Loucura querer escrever o que não tem escrita Dizer o que apenas se sente Mostrar o que só se vê olhando com o coração Mas adoro ser louca!

Abro-te os braços

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Abro-te os braços, ano. Enfrento-te determinada. Sorrio-te. Mostro-te como te quero conquistar. E seduzo-te, claro. Respondes-me com o sol, com as ondas, a areia do mar. Ofereces-me o teu colo, abraças-me, proteges-me e enches-me da tua infinita abundância . Continuo a ser feliz.