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A mostrar mensagens de 2013

Um abraço

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Talvez o melhor presente que eu possa receber seja um abraço. Um abraço que me acolha e me nutra. Me acarinhe e me diga que sou importante, que sou bela, que sou infinitamente merecedora. Que sou boa. Um abraço que se queira abraçado por mim. Que também ele queira ser reconhecido importante, belo, infinitamente merecedor, bom. Grata, muito, muito grata por todos os muitos abraços assim que recebi ao longo deste ano. Continuem a dar-mos, nunca enjoarei tal presente.

Bons todos os dias

Desejo a toda a gente, a todos os seres e ao planeta bons todos os dias. Que todos os dias possam ser repletos de bom coração, de respeito, de autenticidade, de sorrisos, de alegria. Que nenhum ser se coloque em vantagem sobre nenhum outro. Que jamais algum animal, humano ou não, passe fome, fique sem abrigo, sem direito à saúde, à liberdade e ao amor. Que possamos todos morrer exclusivamente de velhos ou de doença. Que ninguém se sinta superior ou inferior; que felicidade alguma advenha de vitória sobre outros. Que cooperemos em vez de concorrermos; que nos entreajudemos em vez de nos matarmos; que o umbigo de cada um seja o umbigo universal. Que o próprio universo tome a forma de um coração, ou de um sorriso, ou até de uma gargalhada, de um gemido de prazer, de um abraço. Desejo a todos os seres e ao planeta exactamente o mesmo que a mim: que sejamos felizes todos os dias.

Não faço festas à verdade

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Não faço festas à verdade, Vivo-a total, inteira, completa. Não vivo nada pelo meio. Comigo o copo está sempre cheio Ou já não tem nada. As portas só se abrem E abrem muito, escancaradas. Danço nua pelas ruas, Dou enormes gargalhadas, Beijo os pássaros, abraço as árvores. Faço amor com tudo o que existe, A começar por mim. E não me peçam para não ser assim, Que de nada serve, Pois eu não faço festas à verdade, Não finjo, não mascaro, não pretendo, não pinto, não borro, não me aprisiono, não me morro. Eu sou e ressoo e canto e berro a minha maravilhosa humanidade.

Feeling good

Depois de largos anos a sentir-me normalmente mal não deixa de ser curioso agora sentir-me normalmente bem. Nos últimos dias então tenho acordado com sensações de bem-estar e prazer no corpo todo e na alma. Hoje perguntei-me: Porque é que me sinto assim bem? E acho que a resposta é: Porque faço por isso. Para saber que tenho prazer no corpo é preciso notá-lo. Coisa que aprendi a faz er com a Meditação e a Yoga, mas a Biodança, os trabalhos de Sexualidade Sagrada e as Massagens têm-me ampliado a consciência do corpo e também a sua capacidade de sentir. (De referir, para quem ainda não deu conta disso, que normalmente as pessoas só sentem o corpo quando têm dor ou quando trocam fluidos com outra. No entanto, o corpo está à disposição do seu habitante 24 horas por dia, pronto para lhe devolver em dobro de bem-estar a atenção dispensada). Para ter paz, necessito de praticar o bom-coração, o que aprendi com a ética budista, o Reiki e a biodanza (entre outros). Porque permito não me intoxic

É pela abundância que caminho

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O anunciado aumento da crise trouxe-me mais tempo para o meu escritório à beira-mar. Tenho muita pena dos corpos que não toco, por mim que adoro tocar, e por eles que se privam de amor e cuidado tão essenciais, mas com a imensa paz de quem sabe que também isto vai passar, tento aproveitar o maravilhoso que continua à minha disposição, como este mar noturno, esta lua recém-nascida, a simpatia bondosa do meu amigo do restaurante, escrever. E desejo poder ter sempre essa visão e essa paz de não ir atrás de tempestades anunciadas, pois o anúncio de tempestade já é uma tempestade para quem acredita nele.  Não, eu não colaboro com maus presságios, maus corações, más intenções, egoísmos, fobias e todos os afins que conseguirem imaginar. Contem comigo para a abundância, para a festa, para o amor, a paz, a saúde, a beleza o silêncio meditativo e respeitador. Contem comigo para criar. Para destruir, desculpem se quiserem, mas estou fechada. E de sorriso nos lábios e feliz como quase sempre desde

Ode à verdade

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Sou uma apaixonada Amo com uma capacidade que parece ilimitada Amo os rios, as pedras, os pássaros A lua, o sol, as árvores, a terra Amo os sorrisos das pessoas Choro com o coração as suas lágrimas Com o peito apaixono-me por cada parte do corpo Com a pele amo até às entranhas a pele que se me oferece ... Deixo-me possuir pela terra, pela água, pelo sol e pelo vento Extasiada deixo o meu corpo sentir toda a verdade Deixo-o ser menina e mulher. Mulher-mãe, mulher-amante, mulher-amiga A capacidade de dar e receber amor dos meus lábios é infinita Amo a pele dos homens e das mulheres: amigos, irmãos, amantes, desconhecidos O pelo dos animais Amo e sou amada pela água, pela comida, pela brisa Extasio-me, apaixono-me, dou-me e recebo sem fim Cada vez com menos rodeios Cada vez mais verdadeira, mais assumida, mais mulher, mais essência Sou uma apaixonada e amo imensamente essa verdade de mim Que todas as mulheres e homens se possam resgatar Que possam tirar as máscaras,

Em busca da verdade

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Hoje, só por hoje, vou praticar ser em vez de fazer Vou praticar sentir em vez de ressentir Vou praticar resgatar-me em vez de esculpir-me

Sou mar

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As águas de Carcavelos hoje tiveram-me sereia e eu tive-as como sou.  Amo sentir os seios beijados pela água, sentir o ventre afagado e as entranhas saboreadas por estas torrentes de pureza líquida e sal. Amo deixar-me embalar, pés na areia, rosto ao sol e ao ar, pelo colo tão acolhedor e suave das ondas do meu mar. Sou da água. Nunca poderia viver onde não habitem rios, nascentes, ondas. Foi dela que nasci e é ela que me cuida e cura. Mais que a terra, a minha mãe é a água. Mais que árvore sou peixe, sereia, gaivota. Sou do mar. Sou infinitamente mar.

Amo estar aqui

Que sítio maravilhoso este onde habito. As ondas calmas do verão tornam-se vagas de espuma, transbordantes, exuberantes, belíssimas, neste início de outono. E se no verão ofereço o meu corpo, quase nu, ao sol, à brisa, à água e às rochas, agora deixo que as cores que me rodeiam me vão perpassando o corpo e inundando-o de bem-estar doce e feliz. Para os olhos é sempre uma festa. É normal humedecerem-se de emoção por tanta beleza, pelo imenso privilégio que reconheço ter. Sou grata. Há quem tenha tudo isto e muito mais e não o valorize  e, portanto, acabe por não ter. Já eu, hoje, tenho totalmente. Tenho este mar faça sol ou chuva. Tenho este mar, esta areia, esta brisa brilhe o   sol ou goteje. Tenho sempre este mar e esta areia haja o que houver, povoe o que povoar o meu coração. Com o mar partilho as alegrias, as tristezas, os amores e os desamores. Nunca permitiu que ficasse sozinha. Nunca fico, porque lhe abro sempre o peito.

Só vejo uma maneira de ser feliz

Só vejo uma maneira de ser feliz – para quem não o é já. Apagar tudo o que aprendeu e  aprender de forma diferente. Apagar a proibição da livre manifestação da expressão genética, do eu natural, e tornar-se livre. Aceitar plenamente as emoções, os sentimentos, os instintos e viver de acordo com eles, sabendo apenas que não deve prejudicar nada nem ninguém. Estou com raiva? Pois bem, estou com raiva! É natural, faz parte do ser humano ter raiva. Deixa-me ficar a olhar para ela e esperar que se dissolva, ou deixa-me dar dois berros bem altos onde não há ninguém, ou dar uns murros numa pedra, ou cavar as ervas daninha… Sinto prazer? Pois bem, deixa-me sentir prazer, como é bom! Etc. É tudo mesmo fácil, a gente que tem existido ao longo dos milénios, cada eu incluído, é que tende a complicar. Solte-se o prazer e não haverá lugar para a dor. Permita-se o amor e não será possível a guerra. Permita-se que cada um seja. Gordo, magro, bonito, feio, falador, introvertido. Pois que seja! Que sej

Imensamente grata

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Pensar que ainda há pouco mais de um ano e meio eu era escrava de uma sociedade que escraviza toda a gente, incluindo os que mandam nos escravos e os colegas dos escravos, que também o são. Que ainda há um ano e meio eu estava no meio de uma guerra onde todos são vítimas e todos são opressores. Onde impera a concorrência, o ódio, a inveja, a deslealdade... ou seja, onde reina o sofrimento. Que coisa tão maravilhosa poder ter passado para este outro lado, o lado da paz, da alegria, da amizade, do amor, da lealdade, da cooperação. Com as pessoas que trabalham na mesma área que eu, colaboramos, aprendemos uns com os outros, tratamo-nos, recomendamo-nos mutuamente. Hoje, uma pessoa linda, que me encheu de adjetivos bons durante e após a massagem que recebeu, dizia-me: “Não ensine isto a ninguém.”  Era um empresário. “Pois vou começar já em Outubro”, respondi-lhe eu. E assim é. Na última empresa onde trabalhei as pessoas escondiam o que sabiam. Para quê? Foram todas despedidas

Nutrição

Fui ali ao mar nutrir-me de água, sol, brisa e rochas... e a felicidade desceu sobre mim. Amo a vida. (E sou muito grata a cada pessoa que me ensina a nutrir-me e a nutrir; a usufruir plenamente de ser eu, de ter este corpo, este templo maravilhoso de pessoa-mulher. Muito grata a todos os que me reparem, me reamamentam, me recrescem... me amam.)

Plena de amor

Hoje sou amor, sou um claro sorriso feliz. Estou fundida no universo, possuída de vento, de rochas, de água e de aconchegante calor. Não falta nada, tudo está bem, união perfeita. Há gentes, mas não fazem barulho nem fumam. Parece que o dia acordou com o exclusivo propósito de me fazer feliz e a tudo... A quase tudo, que um pescador acabou de tirar a vida a um peixe e certamente também a uma minhoca. Não há dia sem noite, sol sem sombra... e se calhar também não há paz sem guerra. Mesmo assim, mesmo com esse peixe cadáver, vou aproveitar cada gotinha maravilhosa que o dia faz nascer para mim. --- Ontem passei Reiki a três mulheres. Mais três seres ligados à fonte inesgotável de energia vital do universo. Mais três seres com pozinhos de perlimpimpim para serem felizes. Talvez por isso o dia me esteja a sorrir assim. Muito, muito grata.

Porque ontem fui fecundada

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Hoje é dia de criar que ontem fui fecundada Ontem libertaram-me a garganta e eu ri, chorei, gemi, gritei Fui para a rua rindo anedotas que inventava Eu que nunca gostei de anedotas! Eu que era triste porque era inteligente, “eis tudo”, parafraseando o imenso poeta Mas, porque reinventaram a Deusa, eu, mulher, pude ser fecundada E hoje é dia de criar rios de risos, rios de palavras loucas, lindas, grotescas; mares de viva a descoberta da vida Hoje é dia de ser sem fronteiras E daqui liberto raios de ternura, só e só para que toda a vida seja também ela resgatada

tão bom saber por onde quero ir e ir (para onde vou não me parece que tenha grande importância)

hoje escolho ser feliz

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hoje sou um sorriso, uma brisa feliz, um rio calmo, o meu mar hoje escolho ser eu a maravilhosa eu a deliciosa eu a eu que sabe por onde se vai e vai espalhando néctar hoje honro ser pessoa, ser ser, ser mulher

Hoje escolho ser livre

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Hoje, dia da liberdade, escolho ser livre. Escolho pensar pela minha cabeça, deixar fluir o que me vai no peito, não me castrar. Escolho abrir os braços, viver a vida plenamente e espalhar sorrisos e labaredas de alegria. Hoje, dia da liberdade, é isto que quero espalhar pelo mundo. Ser livre é ser eu. É lutar com todas as forças do meu peito para ser eu. E, sim, estarei onde me quiserem para ajudar os outros a serem livres. Não contra isto ou aquilo – nunca contra o quer que seja, que o contra ainda atrai mais contrariedades – mas sempre a favor. A favor do ser. Dessa coisa boa que há em nós – em geral tão castrada, tão aprisionada – a felicidade, a alegria, o júbilo, a generosidade, o prazer. Não castrem o prazer! Quem foi o louco que disse que era pecado ter prazer? Só pode ter sido o próprio demónio. Ao castrar o prazer despoleta-se a dor, despoleta-se o contrário do que é puro em nós: toda a tristeza, raiva, angústia, ódio, ciúme, inveja, guerra, guerra, guerra. H

Não valorizando a proibição de ser, ir por aí… sendo!

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Ah obrigada universo por finalmente me mostrares que tenho a permissão de ser quem sou, o que sou, como sou Exuberante e afável Sensata e louca Mãe e amante Alegre e triste De ir por aí abrindo os braços e abraçando o mundo E outras vezes ir de colo em colo, lacrimejando Obrigada por teres feito de mim mulher, inteira. Doce, gentil, forte, perseverante, guerreira Sol e lua Chão e lava Rio e sopro Cântico e silêncio Obrigada por não me teres deixado desistir de ser, Mesmo maltratada E hoje, a proibição de ser eu, nem a vejo. E ando por aí, vitoriosa, feliz, amada, amante… sendo!

Love

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love, love, love. e o dia nasce resplandecente de sorrisos. amor que está cá dentro do peito. não é preciso haver um objecto, um outro ser de quatro membros, animado. amor pelo universo todo. e por isso o sol é tão imenso, tão inteiro, iluminando absolutamente tudo.

Eu curo a minha bomba

pessoas emocionalmente doentes e inconscientes disso são bombas relógio em actividade. eu estou a curar a minha bomba, que felizmente tenho consciência dela (e que está cada vez mais pequena, mais ténue).  só a cura de todas poderá salvar-nos e ao mundo.  e que difícil é ver bombas em tão grande sofrimento e a provocar tanta dor, ver tanto perigo que emanam e não poder desactivá-las. têm que o querer 

O tempo passa-me

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A pele começa a tombar-me no pescoço Rugas nascem todos os dias Os cabelos acinzentam-se um pouco a cada instante O tempo passa-me e a vida já não é eterna Mas continuo a ser a menina que ama, que brinca, explora, que quer aprender, que quer ensinar, que gosta de se partilhar. E hoje mais que nunca posso ser essa menina. Hoje já não me batem porque rebolo no chão ou porque brinco com os rapazes. E se me criticam por ser quem sou, posso ir-me embora. Hoje, conscientemente, o tempo passa-me, mas mesmo com as peles que caem, as rugas que não param de germinar e o cabelo que se aneva, vivo cada vez mais e faço coisas que sempre sonhei ou que nem ousei sonhar e que nunca imaginei 

Estar cá pode ser tão bom!

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Hoje o corpo é gasoso De um borbulhar tão doce. Enorma-se o sorriso A alegria. Justifica-se (como se justifica!) esta passagem por aqui. Emano, sei que emano E é tão bom! Contam-nos tantas histórias de mentira! Se vos disserem que a vida é chuva, rejeitem, Pois se for chuva, será chuva dourada: Busquem-na! Se vos disserem que são feios, não acreditem! Feias são as palavras que se dizem sem coração. Se vos disserem que não sabem, quando agem o que diz o peito, Não acreditem! Só o peito diz a verdade. Quem diz isso ainda não sabe que a verdade é permitida. Viva, viva e viva a verdade! Viva este borbulhar tão doce que sou eu cá dentro. Já te sentiste? Já ousaste sentir o que diz o corpo? O coração, a barriga, o baixo-ventre, o sexo, as pernas, os pés, o rosto, os lábios, o interior da boca, o pescoço? Vá, ousa! Ousa sentir-te. Ousa descobrir-te. Ousa sentir a verdade que há em ti. Tão bela! Tão doce! Tão colo. Tão júbilo.

Ode aos amigos

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Onde é que vocês, meus amigos queridos, andaram escondidos tanto tempo? Vocês que são amor, acolhimento, qualificação. Eu que basicamente conhecia o desamor, a rejeição e a desqualificação. Gente, há esperança! Há por aí um mundo inteiro cheio de pessoas maravilhosas. Oh eu tão rodeada delas! Gente de coração aberto. Gente que ama a vida. Gente que quer ser, e é, feliz, o que só passa por amar os outros e tudo. Obrigada mundo! Obrigada a vocês todos, gente tão maravilhosa que eu tenho assim quase que inesgotavelmente.  Obrigada eu! Se tenho é porque mereço. Yuuuuupiiiiiiii

Sent(r)ada contigo

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(Variações sobre o mote "sentada no meu cavalo centro-me") Sinto a respiração preencher-me o corpo A calma espalha-se Sou inteira, elevada, imensa. Olho-te deitada, esperando-me Pouso a mão na tua barriga  e deixo-me partir contigo. A mão esquerda levanta-se e procura-te o coração A viagem teve início: a tua cura a minha cura. As minhas mãos vão-te percorrendo o corpo, dando-to a conhecer e dando-me a conhecer a mim. A tua barriga e a minha mão unem-se, sentem-se, têm prazer, partem. Só fisicamente estamos ali. E se pressiono as tuas costas, os teus ombros, as tuas pernas, É a minha alma toda que o faz que se entra entrando-te Quanto mais fundo vou em mim mais fundo vou em ti Quanto mais fundo vou em ti mais fundo vou em mim Quanto mais fundo vou em ti mais fundo vais em ti E vivemos Plenitude

Sent(r)ada

(Variações sobre o mote "sentada no meu cavalo centro-me") I Praia Abro os braços e o peito em direcção ao sol Deixo-o entrar-me Sinto Toda eu vibro finamente E vivo II Ondas bastas e vastas borbulham e ronronam Abro os braços, o peito, todos os sentidos, toda a atenção para o mar Deixo-o entrar-me Sinto Vibro Sou paz Pura calma Alegria Felicidade E vivo. Claramente vivo. III Sent(r)ada na areia Só os pés são pele E deleitam-se nesse toque suave Que os penetra tão fundo Até todo o corpo Acendendo um sorriso interno Sensações doces Prazer. Fico-me longamente assim Vivendo. Como sou paz! E o sol afaga-me o rosto Toca-me as mãos Entra-me no peito Junta-se à areia E vivo. Tenho prazer Tenho paz Tenho conforto Tenho bem-estar Tenho alegria Tenho sorriso. Não é isto que é normal alguém querer? Tenho tudo! E até me tenho a mim. IV Grata, tão grata À areia Ao

Hoje sou

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hoje sei que sou labareda até aqui adormecida debaixo de uma terra que me foi jogada em cima hoje sou a paz que não me foi permitido ser

Para o mundo, para mim

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Abraço bem aberto, doando o coração... e a respiração... e colhendo o coração, e a respiração... e explodindo sorrisos

Louca

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Talvez eu seja sol e tu fogo Talvez eu seja rio e tu mar A foz do próprio Tejo a desaguar Talvez sejas tu árvore e eu terra Tu lençóis e eu cama Tu chão e eu lama Talvez eu seja tu e tu eu Loucura querer escrever o que não tem escrita Dizer o que apenas se sente Mostrar o que só se vê olhando com o coração Mas adoro ser louca!

Abro-te os braços

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Abro-te os braços, ano. Enfrento-te determinada. Sorrio-te. Mostro-te como te quero conquistar. E seduzo-te, claro. Respondes-me com o sol, com as ondas, a areia do mar. Ofereces-me o teu colo, abraças-me, proteges-me e enches-me da tua infinita abundância . Continuo a ser feliz.