Só vejo uma maneira de ser feliz
Só vejo uma maneira de ser feliz – para quem não o é já. Apagar
tudo o que aprendeu e aprender de forma
diferente. Apagar a proibição da livre manifestação da expressão genética, do
eu natural, e tornar-se livre. Aceitar plenamente as emoções, os sentimentos,
os instintos e viver de acordo com eles, sabendo apenas que não deve prejudicar
nada nem ninguém. Estou com raiva? Pois bem, estou com raiva! É natural, faz
parte do ser humano ter raiva. Deixa-me ficar a olhar para ela e esperar que se
dissolva, ou deixa-me dar dois berros bem altos onde não há ninguém, ou dar uns
murros numa pedra, ou cavar as ervas daninha… Sinto prazer? Pois bem, deixa-me sentir
prazer, como é bom! Etc. É tudo mesmo fácil, a gente que tem existido ao longo dos
milénios, cada eu incluído, é que tende a complicar. Solte-se o prazer e não
haverá lugar para a dor. Permita-se o amor e não será possível a guerra. Permita-se
que cada um seja. Gordo, magro, bonito, feio, falador, introvertido. Pois que
seja! Que seja incondicionalmente! E que maravilhosa paleta poderá
manifestar-se livremente no mundo.
Só vejo uma maneira de ser feliz: libertando o ser, sempre na
presença do coração.
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