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A mostrar mensagens de novembro, 2013

Não faço festas à verdade

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Não faço festas à verdade, Vivo-a total, inteira, completa. Não vivo nada pelo meio. Comigo o copo está sempre cheio Ou já não tem nada. As portas só se abrem E abrem muito, escancaradas. Danço nua pelas ruas, Dou enormes gargalhadas, Beijo os pássaros, abraço as árvores. Faço amor com tudo o que existe, A começar por mim. E não me peçam para não ser assim, Que de nada serve, Pois eu não faço festas à verdade, Não finjo, não mascaro, não pretendo, não pinto, não borro, não me aprisiono, não me morro. Eu sou e ressoo e canto e berro a minha maravilhosa humanidade.

Feeling good

Depois de largos anos a sentir-me normalmente mal não deixa de ser curioso agora sentir-me normalmente bem. Nos últimos dias então tenho acordado com sensações de bem-estar e prazer no corpo todo e na alma. Hoje perguntei-me: Porque é que me sinto assim bem? E acho que a resposta é: Porque faço por isso. Para saber que tenho prazer no corpo é preciso notá-lo. Coisa que aprendi a faz er com a Meditação e a Yoga, mas a Biodança, os trabalhos de Sexualidade Sagrada e as Massagens têm-me ampliado a consciência do corpo e também a sua capacidade de sentir. (De referir, para quem ainda não deu conta disso, que normalmente as pessoas só sentem o corpo quando têm dor ou quando trocam fluidos com outra. No entanto, o corpo está à disposição do seu habitante 24 horas por dia, pronto para lhe devolver em dobro de bem-estar a atenção dispensada). Para ter paz, necessito de praticar o bom-coração, o que aprendi com a ética budista, o Reiki e a biodanza (entre outros). Porque permito não me intoxic

É pela abundância que caminho

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O anunciado aumento da crise trouxe-me mais tempo para o meu escritório à beira-mar. Tenho muita pena dos corpos que não toco, por mim que adoro tocar, e por eles que se privam de amor e cuidado tão essenciais, mas com a imensa paz de quem sabe que também isto vai passar, tento aproveitar o maravilhoso que continua à minha disposição, como este mar noturno, esta lua recém-nascida, a simpatia bondosa do meu amigo do restaurante, escrever. E desejo poder ter sempre essa visão e essa paz de não ir atrás de tempestades anunciadas, pois o anúncio de tempestade já é uma tempestade para quem acredita nele.  Não, eu não colaboro com maus presságios, maus corações, más intenções, egoísmos, fobias e todos os afins que conseguirem imaginar. Contem comigo para a abundância, para a festa, para o amor, a paz, a saúde, a beleza o silêncio meditativo e respeitador. Contem comigo para criar. Para destruir, desculpem se quiserem, mas estou fechada. E de sorriso nos lábios e feliz como quase sempre desde

Ode à verdade

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Sou uma apaixonada Amo com uma capacidade que parece ilimitada Amo os rios, as pedras, os pássaros A lua, o sol, as árvores, a terra Amo os sorrisos das pessoas Choro com o coração as suas lágrimas Com o peito apaixono-me por cada parte do corpo Com a pele amo até às entranhas a pele que se me oferece ... Deixo-me possuir pela terra, pela água, pelo sol e pelo vento Extasiada deixo o meu corpo sentir toda a verdade Deixo-o ser menina e mulher. Mulher-mãe, mulher-amante, mulher-amiga A capacidade de dar e receber amor dos meus lábios é infinita Amo a pele dos homens e das mulheres: amigos, irmãos, amantes, desconhecidos O pelo dos animais Amo e sou amada pela água, pela comida, pela brisa Extasio-me, apaixono-me, dou-me e recebo sem fim Cada vez com menos rodeios Cada vez mais verdadeira, mais assumida, mais mulher, mais essência Sou uma apaixonada e amo imensamente essa verdade de mim Que todas as mulheres e homens se possam resgatar Que possam tirar as máscaras,