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A mostrar mensagens de agosto, 2013

Só vejo uma maneira de ser feliz

Só vejo uma maneira de ser feliz – para quem não o é já. Apagar tudo o que aprendeu e  aprender de forma diferente. Apagar a proibição da livre manifestação da expressão genética, do eu natural, e tornar-se livre. Aceitar plenamente as emoções, os sentimentos, os instintos e viver de acordo com eles, sabendo apenas que não deve prejudicar nada nem ninguém. Estou com raiva? Pois bem, estou com raiva! É natural, faz parte do ser humano ter raiva. Deixa-me ficar a olhar para ela e esperar que se dissolva, ou deixa-me dar dois berros bem altos onde não há ninguém, ou dar uns murros numa pedra, ou cavar as ervas daninha… Sinto prazer? Pois bem, deixa-me sentir prazer, como é bom! Etc. É tudo mesmo fácil, a gente que tem existido ao longo dos milénios, cada eu incluído, é que tende a complicar. Solte-se o prazer e não haverá lugar para a dor. Permita-se o amor e não será possível a guerra. Permita-se que cada um seja. Gordo, magro, bonito, feio, falador, introvertido. Pois que seja! Que sej

Imensamente grata

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Pensar que ainda há pouco mais de um ano e meio eu era escrava de uma sociedade que escraviza toda a gente, incluindo os que mandam nos escravos e os colegas dos escravos, que também o são. Que ainda há um ano e meio eu estava no meio de uma guerra onde todos são vítimas e todos são opressores. Onde impera a concorrência, o ódio, a inveja, a deslealdade... ou seja, onde reina o sofrimento. Que coisa tão maravilhosa poder ter passado para este outro lado, o lado da paz, da alegria, da amizade, do amor, da lealdade, da cooperação. Com as pessoas que trabalham na mesma área que eu, colaboramos, aprendemos uns com os outros, tratamo-nos, recomendamo-nos mutuamente. Hoje, uma pessoa linda, que me encheu de adjetivos bons durante e após a massagem que recebeu, dizia-me: “Não ensine isto a ninguém.”  Era um empresário. “Pois vou começar já em Outubro”, respondi-lhe eu. E assim é. Na última empresa onde trabalhei as pessoas escondiam o que sabiam. Para quê? Foram todas despedidas