Hoje escolho ser livre



Hoje, dia da liberdade, escolho ser livre. Escolho pensar pela minha cabeça, deixar fluir o que me vai no peito, não me castrar. Escolho abrir os braços, viver a vida plenamente e espalhar sorrisos e labaredas de alegria.


Hoje, dia da liberdade, é isto que quero espalhar pelo mundo. Ser livre é ser eu. É lutar com todas as forças do meu peito para ser eu. E, sim, estarei onde me quiserem para ajudar os outros a serem livres. Não contra isto ou aquilo – nunca contra o quer que seja, que o contra ainda atrai mais contrariedades – mas sempre a favor. A favor do ser. Dessa coisa boa que há em nós – em geral tão castrada, tão aprisionada – a felicidade, a alegria, o júbilo, a generosidade, o prazer. Não castrem o prazer! Quem foi o louco que disse que era pecado ter prazer? Só pode ter sido o próprio demónio. Ao castrar o prazer despoleta-se a dor, despoleta-se o contrário do que é puro em nós: toda a tristeza, raiva, angústia, ódio, ciúme, inveja, guerra, guerra, guerra.

Hoje, dia da liberdade, escolho ser livre. Escolho pensar pela minha cabeça, deixar fluir o que me vai no peito, não me castrar. Escolho abrir os braços, viver a vida plenamente e espalhar sorrisos e labaredas de alegria.

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