Abramos os braços

E o sol voltou de braços abertos. Porque amo retribuir abraços, desses sinceros, generosos, quentes, que dão, dão e dão, abro-lhe os meus e fundo-me no seu corpo e na sua alma. Já não sei se é ele, se sou eu, se é tudo e todos, sinto uma imensa e transbordante felicidade. Apetece-me saltitar e saltito, apetece-me cantar e canto, dançar e danço.

Assumo totalmente, sem qualquer vergonha, sem qualquer limitação, aquilo que o coração me manda fazer e que é tão bom. Não, não tenho vergonha de estar feliz. De hoje em diante estar feliz só me trará um imenso orgulho e gestos de partilha, que tudo é muito maior quando expandido.

Abre também os teus braços, o coração, deixa o sorriso espreitar, deixa o sol envolver-te todo o corpo, entrar pelo coração, barriga, pélvis, pernas, deixa-o envolver-te o peito, os braços, o rosto e sente, sente, sente e faz o que o corpo e coração te mandarem. Tu tens direito a ser feliz e mereces. Sê o próprio sol.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Amor pela água

DO CONTRA, SEMPRE